quarta-feira, 23 de maio de 2012
A ILUMINURA
ILUMINURA
UMA ILUMINURA ERA UM TIPO DE DESENHO DECORATIVO, FREQUENTEMENTE EMPREENDIDO NAS LETRAS CAPITULARES QUE INICIAM CAPÍTULOS EM DETERMINADOS LIVROS, ESPECIALMENTE OS PRODUZIDOS NOS CONVENTOS E ABADIAS MEDIEVAIS. FOI CONSIDERADO UM OFÍCIO BASTANTE IMPORTANTE NO CONTEXTO DA ARTE MEDIEVAL, CONSTATANDO DE GRANDE PARTE DOS LIVROS PRODUZIDOS DURANTE A IDADE MÉDIA. UM MANUSCRITO ILUMINADO SERIA ESTRITAMENTE AQUELE DECORADO COM OURO OU PRATA, MAS ESTUDIOSOS MODERNOS USAM O TERMO "ILUMINURA" PARA QUALQUER DECORAÇÃO EM UM TEXTO ESCRITO.
A ARTE DOS BÁRBAROS QUE CONQUISTARAM O OCIDENTE ERA PORTÁTIL, BASEADA EM OBJETOS PEQUENOS. APÓS A CONVERSÃO PARA O CRISTIANISMO, ESSA ARTE DECORATIVA SE TRADUZIU NAS ILUMINURAS, ELAS TIVERAM UM IMPORTANTE PAPEL DOUTRINAL, POUCOS SABIAM LER, POR ISSO, AS IMAGENS BÍBLICAS. ASSIM COMO OS VITRAIS NAS IGREJAS. AS ILUMINURAS ACABOU POR TRANSFORMAR OS LIVROS EM UMA GRANDE OBRA DE ARTE, CONHECIDA E CHAMADA "ILUMINURA".

PROFº LUCI.
terça-feira, 22 de maio de 2012
O REALISMO
O REALISMO
É um movimento artístico que surgiu entre 1850 e 1880. Caracteriza-se pela intenção de uma abordagem objetiva da realidade e pelo interesse por temas sociais. O engajamento ideológico faz com que muitas vezes a forma e as situações descritas sejam exageradas para reforçar a denúncia social. O realismo representa uma reação ao subjetivismo do romantismo. Sua radicalização rumo à objetividade sem conteúdo ideológico leva ao naturalismo, muitas vezes realismo e naturalismo se confundem.
Artes Plásticas - A tendência se expressa, sobretudo na pintura. As obras privilegiam cenas cotidianas de grupos sociais menos favorecidos. O tipo de composição e o uso das cores criam telas pesadas e tristes. O grande expoente é o francês Gustave Courbet (1819-1877). Para ele, a beleza está na verdade. Suas pinturas chocam o público e a crítica, habituados à fantasia romântica. São marcantes suas telas Os Quebradores de Pedra, que mostra operários, e Enterro em Ornans, que retrata o enterro de uma pessoa do povo. Outros dois nomes importantes que seguem a mesma linha são Honoré Daumier (1808-1879) e Jean-François Millet (1814-1875). Também destaca-se Édouard Manet (1832-1883), ligado ao naturalismo e, mais tarde, ao impressionismo. Sua tela Olympia exibe uma mulher nua que "encara" o espectador
REALISMO NO BRASIL
No Brasil, o realismo marca mais intensamente a literatura e o teatro.
Artes plásticas -Entre os artistas brasileiros, tem maior expressão o realismo burguês, nascido na França. Em vez de trabalhadores, o que se vê nas telas é o cotidiano da burguesia. Dos seguidores dessa linha se destacam Belmiro de Almeida (1858-1935), autor de Arrufos, que retrata a discussão de um casal, e Almeida Júnior (1850-1899), autor de O Descanso do Modelo. Mais tarde, Almeida Júnior aproxima-se de um realismo mais comprometido com as classes populares, como em Caipira Picando Fumo.
Literatura -O realismo manifesta-se na prosa. A poesia da época vive o parnasianismo. O romance é a principal forma de expressão, tornando-se veículo de crítica a instituições e à hipocrisia burguesa. A escravidão, os preconceitos raciais e a sexualidade são os principais temas, tratados com linguagem clara e direta.
O realismo atrai vários escritores, alguns antes ligados ao romantismo. O marco é a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, que faz uma análise crítica da sociedade da época. Ligados ao regionalismo destacam-se Manoel de Oliveira Paiva (1861-1892), autor de Dona Guidinha do Poço, e Domingos Olímpio (1860-1906), de Luzia-Homem.
Teatro - Os problemas do cotidiano ocupam os palcos. O herói romântico é substituído por personagens do dia a dia e a linguagem passa a ser coloquial.
Entre os principais autores estão romancistas realistas, como Machado de Assis, que escreve Quase Ministro, e alguns românticos, como José de Alencar, com O Demônio Familiar, e Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882), com Luxo e Vaidade. Outros nomes de peso são Artur de Azevedo (1855-1908), criador de comédias e operetas como A Capital Federal e O Dote, Quintino Bocaiúva
Entre os principais autores estão romancistas realistas, como Machado de Assis, que escreve Quase Ministro, e alguns românticos, como José de Alencar, com O Demônio Familiar, e Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882), com Luxo e Vaidade. Outros nomes de peso são Artur de Azevedo (1855-1908), criador de comédias e operetas como A Capital Federal e O Dote, Quintino Bocaiúva
O Realismo apresenta características que refletem o momento em que surge. É fiel ao representar o mundo exterior, analisa as condições políticas, econômicas e sociais que influenciam os comportamentos individuais e determinam a organização social.
Principais características da estética realista
- Objetivismo
- Retrato fiel da Natureza
- Descrições e adjetivação objetivas, tentando captar o real como ele é
- Linguagem culta e direta
- Mulher não idealizada, mostrada com defeitos e qualidades
- Amor e outros sentimentos subordinados aos interesses sociais
- Casamento como instituição falida, contrato de interesses e convivências
- Herói problemático, cheio de fraquezas, manias e incertezas
- Narrativa lenta, acompanhando o tempo psicológico
- Personagens trabalhadas psicologicamente
- Universalismo
- Objetivismo
- Linguagem culta e direta
- Mulher não idealizada, mostrada com defeitos e qualidades
- Amor e outros sentimentos subordinados aos interesses sociais
- Casamento como instituição falida, contrato de interesses e convivências
- Herói problemático, cheio de fraquezas, manias e incertezas
- Narrativa lenta, acompanhando o tempo psicológico
- Personagens trabalhadas psicologicamente
- Universalismo
O Realismo é a expressão cultural da burguesia, de suas preocupações, anseios e aspirações. É o período de apogeu do romance, pois esse exprime de modo mais profundo e compreensível o conflito entre o indivíduo e o mundo, entre os amores e a vida real.
domingo, 20 de maio de 2012
MUSICA NO PERÍODO DO ROMÂNTISMO
MUSICA NO ROMANTISMO
A revolução Francesa causou profundas transformações. Abalou
todas as estruturas do pensamento espalhando sua influência co campo das artes
e da cultura. Assim a música procurava se desligar da arte do passado pondo-se
mais ao alcance da nova classe social em ascensão, a burguesia, e invadindo as
salas de concerto, conquistando um novo público ávido de uma nova estética.
Muitos compositores românticos
buscavam sempre ler um livro e tinham grande interesse pelas outras artes,
relacionando-se com escritores e pintores. Não era raro alguma composição
romântica ter como fonte de inspiração em quadro visto ou um livro lido pelo
compositor. A musica aliás, tem no romantismo e no ultra-romantismo a função
essencial de expressar. As primeiras evidências do romantismo na música
aparecem com Beethoven. Suas sinfonias, a partir da terceira, revelam uma
música com temática profundamente pessoal e interiorizada.
PRINCIPAIS COMPOSITORES
·
BEETHOVEN
Nasceu em 1770 e morreu em 1827.
Compositor de 9 Sinfonias, 5 Concertos de piano, 32 sonatas para piano, 10
sonatas para violino e piano, entre outras composições.
·
BRAHMS
Nasceu em 1883 e morreu em 1887.
Brahms dedicou grande parte de sua obra ao piano, principalmente na juventude e
na velhice. As obras juvenis, como as três sonatas (em Fá Sustenido Maior, Dó
Maior e Fá Menor), são vigorosas e apaixonadas, superabundantes em termos
temáticos.
CHOPIN
Nasceu em 1810 e morreu em 1849.
Compositor de obras que envolvem principalmente o solo de piano. Inclui também
o violino, violoncelo e orquestra.
· RICHARD
WAGNER
· Nasceu
em Leipzig (1813) e morreu em Veneza em 1883. Foi um compositor, maestro, teórico
musical, ensaísta e poeta alemão.
No romantismo os compositores buscavam uma maior liberdade de
forma e uma expressão mais intensa e vigorosa das emoções, freqüentemente
revelando seus sentimentos mais profundos, inclusive seus sofrimentos.
Além da forte expressividade, outra característica marcante
no período musical romântico é a chamada musica descritiva. Não que em outros
momentos da história da música não houvesse esse tipo de produção, mas no
período romântico, essa é uma tendência bastante acentuada.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
BIOGRAFIA - FRANS KRAJCBERG
FRANS
KRAJCBERG
Frans Krajcberg nasceu na Polônia em
1921. Escultor, gravador, pintor e fotógrafo, estudaram engenharia e artes na
universidade de Leningrado (Polônia), perdeu toda a sua família na Segunda Guerra
Mundial (1939-1945), em um campo de concentração. Depois deste acontecido
mudou-se para Alemanha, onde ingressou na Academia de Belas Artes de Stuttgart,
sendo aluno de Willy Baumeister. Vem para o Brasil em 1948, sendo que em 1951
participou da primeira Bienal Internacional de Saõ Paulo com duas pinturas.
Reside por um breve tempo no Paraná, isolando-se na floresta para pintar. A
partir de 1958, alterna a residência entre Rio de Janeiro, Paris e Ibiza. Desde
1972 reside em Nova Viçosa, no litoral sul da Bahia. Amplia o trabalho com
esculturas, iniciando em Minas Gerais, utilizando troncos e raízes, sobre os
quais realiza intervenções.
Viaja
constantemente para a Amazônia e Mato Grosso onde fotografa os desmatamentos e
queimadas, revelando imagens dramáticas. Dessas viagens, retorna com raízes e
troncos calcinados, que utiliza em suas esculturas. Inicia uma série Africana,
utilizando raízes, cipós e caules de palmeiras associados a pigmento minerais,
em 1980. A pesquisa e utilização de elementos da natureza, em especial da
floresta Amazônia, e a defesa do meio ambiente, marcaram toda a sua obra. O
instituto Frans Krajcberg, em Curitiba é inaugurado em 2003, recebendo a doação
de mais de uma centena de suas obras.
Pode-se
dizer que krajcberg atingiu a sua maturidade como artista, produzindo admiráveis
gravuras em relevo e esculturas pintadas, nas quais utiliza pedras, árvores,
raízes e os mais diferentes materiais de origem mineral e vegetal. Para ele “A
preocupação é penetrar mais a natureza. Há artistas que se aproximam da
máquina, eu quero a natureza, quero dominar a natureza. Criar com a natureza,
assim como outros estão querendo criar com a mecânica, não procuro a paisagem
mas o material. Não copio a natureza. Sinto que hoje a gente foge cada vez mais
da natureza. Estamos cada dia mais afastados dela por causa da mecanização.”
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